segunda-feira, 21 de abril de 2008

Tapar o Sol com uma peneira...

Caro Artur dos Carvalhos:
Neste espaço respeitamos todas as opiniões mesmo que não coincidentes com as que haviamos publicado.
Permita-me no entanto que lhe diga, que as opiniões dos taberneiros, calceteiros e padres são tão dignas de respeito como quaisquer outras...
Neste caso concreto, volto a referir que as opiniões dadas, foram de técnicos altamente qualificados, pelo que me parece que o seu comentário ao nosso post "Quem te avisa teu amigo é..." é de todo despropositado.
Mas para todos percebermos como este assunto foi tratado, porque não indaga junto do Sr. Presidente da Câmara Municipal quem vai pagar os prejuizos aos comerciantes?
È que pelo que sabemos, este assunto foi tratado com tanta ligeireza que nem um seguro foi feito para cobrir estas ou outras eventualidades...
Seria também necessário ter recorrido aos especialistas em engenharia?

2 comentários:

José Gil disse...

Este assunto da praça é o reflexo da forma como o PCP gere a nossa Câmara, sem visão e sem estratégia.

Ou seja, tomam-se as medidas e depois rezam para que não chova ou faça vento!!! O grande problema é que estes senhores ou não rezam ou não o fazem como deve ser e depois é o descalabro que se vê.

Resta-os acusar o S. Pedro de ser contra os trabalhadores e de favorecer o grande capital e adversários do Proletariado.

Carlos, como diz o povo "Pior cego é o que não quer ver" e na nossa terra há muitos cegos...

Cegos e amnésicos!!!

Um abraço

Anónimo disse...

Meu caro Carlos, naturalmente que as opiniões de todos são igualmente dignas, não são é igualmente válidas para todos os assuntos. Vale muito mais a opinião dum calceteiro do que a dum engenheiro no tipo de pedra a utilizar...cada macaco no seu galho. Ir buscar a opinião popular para questões técnicas é que me parece de má-fé. Somente isso.

Claro que não é despropositado o comentário que fiz. Quando um técnico especializado se engana o dedo aponta-se ao técnico especializado e não a quem o contratou, como o senhor faz. Quem falhou não foi a CMB ao confiar em engenheiros, foram os engenheiros ao não conseguirem prever covenientemente bem. Uma coisa muito diferente daquela que invoca.

Imaginamos o que diria se se tivesse feito uma audição da população ao invés dos especialistas...não faltaria veneno...

Não indago junto do presidente porque não me apetece incomodá-lo com questões que esquecem o fundamental, a requalificação fantástica que se está a fazer no centro do Brr, e quanto a isso de si nem uma palavra. Mas garanto-lhe que é mau planeamento se ficarem os comerciantes a perder, o que não acredito.

Mesmo sem seguro as responsabilidades têm de ser imputadas a quem de dever, neste caso à empresa e aos seus técnicos especializados. Resumindo, quem devia ter feito um seguro era a empresa e não a CMB, como não o fez, deve ser a empresa a pagar pelo prejuízos incurridos pelos comerciantes.

Agradeço a publicação dos comentários e elogio-lhe o espirito democrático e civilizado na resposta.


Artur dos Carvalhos